Avi Yemini, que se descreve em seu twitter como Chefe da agência de notícias Rebel News Australia, questionou ao bilionário Elon Musk se este poderia descobrir quais eleições foram “manipuladas” pelo antigo regime do Twitter.
Musk respondeu há alguns minutos: “Tenho visto muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda.”.
A informação reforça a suspeita dos eleitores conservadores, que afirmam que as eleições deste ano não foram democráticas, seja pela manipulação das mídias sociais, com uso inclusive de notícias falsas e difamadoras, ou pela suposta fraude nas urnas. As informações de supostas urnas que não poderiam ser auditadas já foram rechaçadas pelo TSE que nega tal possibilidade.
Nenhuma personalidade de esquerda se manifestou sobre a afirmação ainda. O tweet citado vem crescendo em número de curtidas e retuítes.
Musk anunciou uma série de medidas para tornar a plataforma mais confiável. Na semana passada, por exemplo, Musk disse estar disposto a abrir a caixa-preta do Twitter. Os arquivos da big tech sobre “supressão da liberdade de expressão” serão publicados em breve, prometeu o empresário. “O público merece saber o que realmente aconteceu.”
Na sexta-feira 2, Musk anunciou que vai revelar como o Twitter “suprimiu” a história do laptop de Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, durante as eleições de 2020.
Há dois anos, o jornal norte-americano New York Post publicou uma notícia em que acusava Hunter, o filho mais velho do então candidato à Presidência Joe Biden, de corrupção em negócios no exterior. Na época, o jornal foi censurado pelo Twitter. A plataforma acusou o New York Post de “propagação de fake news”, e as páginas do periódico foram derrubadas. Usuários que tentaram comentar o assunto tiveram suas contas censuradas.