TRE aponta irregularidades na prestação de contas de Tarcísio

O Tribunal Regional de São Paulo (TRE-SP) apontou irregularidades em torno de R$ 35,8 milhões na prestação de contas do governador eleito de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos-SP). O valor corresponde a cerca de 96% do total de despesas contraídas durante toda a campanha eleitoral, de R$ 37,2 milhões.

De acordo com o relatório preliminar do tribunal, o governador eleito deverá detalhar os serviços prestados pela empresa  Beacon Comunicação Ltda., no valor total de R$ 24.385.500,00, valor que correspondente a 66,62% do total de despesas contratadas pela campanha.

O TRE aponta a descrição genérica do serviço nas notas fiscais e pede que sejam apresentados os contratos firmados entre o prestador de contas e a empresa, e os contratos firmados entre a Beacon e as empresas subcontratadas.

Tarcísio terá também que apresentar comprovação de despesas com locadoras, prestadores de serviços, produtoras e consultorias no valor de R$ 8,5 milhões que foram omitidos da prestação de contas.

prazo para o envio das informações corretas ao TRE-SP expira nesta sexta-feira (2).

Assessoria de Tarcísio nega encontro com Moraes

A assessoria do governador eleito de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), negou que o ex-ministro da Infraestrutura tenha se encontrado com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sexta-feira 2. Veículos de imprensa noticiaram que a reunião teria ocorrido no apartamento do magistrado, no centro da capital paulista.

“Não confirmamos”, disse a assessoria, em conversa com a reportagem. “Não temos essa informação. Tarcísio esteve ontem no Rio de Janeiro para um evento do Instituto Militar de Engenharia. Hoje, está em Campinas para uma reunião de ex-alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Não sei de onde saiu essa informação do encontro.”

A imprensa tradicional informou que Tarcísio e Moraes teriam debatido a crise na segurança pública de São Paulo. O objetivo seria moderar as relações entre as Polícias Militar e Civil do Estado a partir de 2023.

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