Em entrevista nesta quarta (3), o governador do DF Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que as restrições vão ajudar a conter da crise de saúde pública, neste momento.
Ibaneis Rocha destacou que a “única solução” nesse momento em que a taxa de transmissão está em 1,08% é o isolamento social.
“É o que se faz em países com Portugal e Israel nessas horas de picos. Estamos mantendo algumas atividades econômicas exatamente para não deixar a cidade parar”, diz ao Correio, citando a construção civil. Eele alerta que não é hora de fazer política com o drama alheio.
Confira a entrevista:
Como evitar que a saúde pública entre em colapso e socorrer a economia ao mesmo tempo?
Esse é o maior desafio. Estamos num momento de crise aguda e a única solução é reduzir o fluxo de pessoas na rua para diminuir a transmissão do vírus. É o que se faz em países com Portugal e Israel nessas horas de picos. Estamos mantendo algumas atividades econômicas exatamente para não deixar a cidade parar: construção civil, por exemplo. E vamos abrir o restante o mais rapidamente possível.
Há negociações diretas para adquirir a vacina Sputinik V, produzida no Distrito Federal?
Não. Até porque eles não estão vendendo vacina. Tem muita gente jogando para a plateia.
Se a taxa de transmissão continuar em torno de 1,08% nos próximos dias, o senhor relaxará o lockdown?
A minha esperança é que não fique. Estamos trabalhando para isso.
Há grupos politizando a crise sanitária nos últimos dias, o senhor acha que as eleições de 2022 começaram?
Para mim, não. Não é hora de fazer política. Toda minha energia é para resolver a crise sanitária. Mas tem gente achando que se deve fazer política sobre o drama de hoje. Sobre o drama alheio, eu prefiro respeitar o sofrimento e trabalhar para buscar soluções.
Ibaneis Rocha, se reuniu nesta segunda-feira (1º) com secretários do governo e representantes de entidades ligadas ao setor produtivo para tratar de soluções no enfrentamento da crise de saúde.
O chefe do Executivo local afirmou que com a diminuição da taxa de transmissibilidade da doença será possível flexibilizar a abertura de atividades, como escolas e academias.
Os representantes dos segmentos da indústria, hotelaria, de comércio, academia, bares e restaurantes pontuaram as dificuldades enfrentadas e pediram a reabertura das atividades, o que será atendido pelo governo quando houver segurança para tal.
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