Um fazendeiro do município paraense de São Felix do Xingu foi condenado a pagar R$ 3 milhões de indenização por desmatar 694 hectares de floresta amazônica em áreas de preservação permanente e de reserva legal. A determinação é da 1ª Vara Federal de Redenção do Pará.
A degradação aconteceu na “Fazenda Nega Madalena”, localizada no interior da Gleba Carapanã. Os recursos cobrados devem ser usados para recuperar o local desmatado. A Justiça determinou o cancelamento do registro imobiliário e a reintegração da posse do imóvel ao Incra.
Segundo a ação civil pública proposta, a terra seria fruto de grilagem pois o infrator teria fraudado os registros do imóvel. A propriedade também já foi alvo de apreensão, pela Justiça, por ser utilizada para o tráfico de drogas.
A ação foi movida pela Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU, a Advocacia-Geral da União.