Caso Adélio: “R$ 500 mil para matar dr. Jair”, diz vizinho de cela de esfaqueador

O iraniano Farhad Marvizi, vizinho de cela do esfaqueador Adélio Bispo, que tentou matar o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, prestou depoimento à Polícia Federal com informações sobre o caso.

Marvizi disse que teria se aproximado de Adélio em março deste e afirma ter descoberto que Adélio teria conexões com uma facção criminosa e que, além disso, lhe teria revelado o nome do mandante do crime.

O atentado praticado por Adélio só teria ocorrido após uma promessa de pagamento de R$ 500 mil para matar quem ele chamou de “Dr. Jair”, de acordo com o depoimento do detento

Marvizi que foi condenado a 20 anos de prisão por ordenar o atentado contra um auditor fiscal da Receita, disse que teve contato com Adélio durante um tratamento de problema de saúde na penitenciária.

A tentativa de colaboração de Marvizi é tratada com ressalva pelos investigadores, porque ele é considerado uma fonte de informação de “baixíssima credibilidade”.

O presidente Bolsonaro disse anteriormente, ter recebido uma carta de um “vizinho de cela” do extremista de esquerda Adélio Bispo com o nome do mandante do atentado.

“Chegou ao meu conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal partido”, disse Bolsonaro na època

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