Caiado declara que “arregaçará as mangas” pelo governo Bolsonaro

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, diz que o DEM tem que declarar base do governo é alem disso, tem trabalhar e arregaçar as mangas pelo governo Bolsonaro.

Ele chamou de “falha burocrática” o DEM ainda não ter aderido oficialmente à base, ja que o partido ocupa o comando das duas Casas do Legislativo e de ter três ministérios na esplanda.

Leia parte da entrevista de Ronaldo Caiado que ainda falou sobra a situação financeira do estado de Goiás:

Por que o DEM não esta na base do governo?
Primeiro, talvez por uma falha burocrática em relação ao final de ano, à ausência do presidente do partido por alguns dias, outros viajaram no período de recesso. Mas posso garantir a você que, pelo menos da minha parte e daqueles todos com quem tenho conversado, na primeira reunião da executiva (nacional do DEM) deste ano o item número um da pauta deve ser a declaração de apoio à base.

Pela sua experiência como parlamentar, sr. que o governo Bolsonaro tem a capacidade de articulação para aprovar a reforma da previdência?
Se ele tem competência de chegar a Presidência, ele tem competência de sobra para administrar a sua base. Chegar à Presidência da República é o maior teste que se tem de passar. Já foi deputado federal por vários mandatos e viveu na Casa, sabe como é a realidade.

O sr. esta contando com a queda da medida cautelar que proibiu redução de carga horária e salários do funcionalismo para resolver os problemas financeiros de Goiás?
Lógico. Até porque somos o quinto estado a pedir e a ter aprovado um decreto de calamidade financeira. Se eu sou um governador de Estado, eu tenho de responder a lei vigente. Como eu posso responder a lei vigente de hoje, se eu não tenho como cumpri-la? Eu não estaria cometendo crime de responsabilidade fiscal? Como é que eu vou quitar? Como é que eu vou hoje, colocar o Estado com 60% da receita na folha de pagamento ( conforme a lei de responsabilidade fiscal)?

A derrubada desta medida cautelar vai resolver?
Não, não via resolver tudo. Essa é uma das (medidas). Não é que seja o suficiente para poder encaixar, do dia para a noite, de 83% para 60% (a proporção da folha de pagamento em relação à receita). Aí você teria de parar quase todo o serviço público. Mas a lei tem de ser cumprida.

Fonte: tribuna do norte