Na prática, a prorrogação abre caminho para que políticos condenados por práticas ilegais até outubro de 2012 estejam nas urnas em novembro, cenário que não ocorreria sem o adiamento do pleito.
Portanto, com a prorrogação para o dia 15 de novembro, o entendimento é de que um ficha-suja de 2012 não estará mais inelegível, uma vez que o intervalo entre as duas eleições ultrapassa os oito anos estabelecidos pela lei.
A controvérsia vai ser analisada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e poderá aumentar o número de postulantes a prefeito e a vereador aptos a pedir o voto dos eleitores.