Há 30 anos, Ayrton Senna conheceu as instalações da unidade, embarcou a bordo da aeronave e inspirou a todos os brasileiros em uma data lembrada até hoje.
A presença do ídolo Ayrton Senna mudou a rotina de todos. O 29 de março de 1989 foi um dia incomum nas instalações da Força Aérea Brasileira, a FAB, no Esquadrão Jaguar (1º GDA), localizado na então Base Aérea de Anápolis, atualmente Ala 2.
Dois Mirage III do esquadrão estavam em voo para interceptar e conduzir a aeronave PT-ASN que entrava nos radares de Brasília. A bordo, o então campeão mundial da Fórmula 1, Ayrton Senna .
Ao contrário da maioria dos que não estão acostumados com a força G, o pilito da Fórmula 1 não demonstrava enjoo ou abatimento – falava bastante e mostrava empolgação com a experiência, inclusive recebendo o controle da aeronave, orientado pelo Comandante do Esquadrão.
Foram feitas duas passagens sobre a Base Aérea e algumas manobras com o caça da Força Aérea. Ao aterrissar, uma tradição do Esquadrão Jaguar caiu como uma luva para o campeão: ao invés de “batizar” o piloto com um banho de água, a celebração de praxe do 1º GDA era abrir uma garrafa de espumante, ato tão repetido por Senna nas comemorações no pódio da Fórmula 1.
Hoje, o Mirage III utilizado por Ayrton Senna em 1989 está exposto para visitação no Museu Aeroespacial (MUSAL), unidade vinculada ao Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), localizada no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro (RJ). Na fuselagem do supersônico, estão eternizados os nomes dos tripulantes e a data daquele voo.
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