Com os 6 votos já proferidos, os Ministros EDSON FACHIN, ALEXANDRE DE MORAES, LUIZ ROBERTO BARROSO, ROSA WEBER, LUIZ FUX E CÁRMEN LÚCIA, validaram o prosseguimento do inquérito.
O processo ganhou força depois que o ministro Moraes autorizou uma operação da PF deflagrada contra apoiadores do presidente Bolsonaro na internet, acusando esses alvos de produzirem e promoverem notícias falsas e ofensas contra a Corte e seus ministros.
Ainda hoje devem votar os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Já os demais ministros devem votar somente amanhã, quinta-feira (18), quando o Julgamento for retomado e será finalizado.
Os ministros que votaram até o momento concordaram com o voto do relator do processo na corte, o ministro Edson Fachin, mas fizeram interpretações e aproveitaram o Julgamento para manifestar sua opinião sobre as circunstâncias investigadas no inquérito.
O relator do inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes, destacou que “liberdade de expressão não se confunde com ameaça, com coação, com atentado” e destacou que o inquérito chegou a identificar até mesmo ameaças de morte e estupro das filhas de ministros da Corte, feitas por uma advogada do Rio Grande do Sul.
Destacamos o “ato falho” do ministro Barroso que ao proferir seu voto falou em “acordo e não inquérito.
E no seu voto em que também concordou com o relator, para criticar pessoas que aceitam dinheiro para propagar discursos de ódio.
“Quem recebe dinheiro para fazer campanhas de ódio não é militante. Primeiro, é mercenário que recebe dinheiro para a causa. E segundo é criminoso”, afirmou Barroso.