Nesta segunda (1) Secretários estaduais de Saúde publicaram carta aberta ao governo federal pedindo pelo estreitamento das medidas de prevenção em relação ao caso de saúde pública.
Por meio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o objetivo do texto é “evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde”.
As medidas sugeridas, estão o toque de recolher noturno, das 20h às 6h, e aos finais de semana, além da “restrição em nível máximo” das atividades em regiões com ocupação de leitos acima de 85%, eles também pedem pela proibição de eventos presenciais como shows, atividades religiosas e esportivas, e pelo fechamento de bares de praias.
No pedido, os secretários querem também a suspensão de aulas presenciais e a adoção do trabalho remoto nas esferas públicas e privadas. Eles também avaliam como “necessária” a “adequação legislativa das condições contratuais que permitam a compra de todas as vacinas” e pedem pelo “retorno imediato” do auxílio emergencial.
“O relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial”, defenderam.
Oito estados brasileiros (MS, PR, BA, PB, CE, PI, AM e RN) e o Distrito Federal decretaram o lockdown este ano.
O DF iniciou ontem o regime de restrição de circulação e das atividades comerciais.
Hoje (1º), o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou 778 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou um total de 255.720 óbitos no país.
De acordo com dados do governo federal, 9.457.100 pessoas se recuperaram da doença, com outras 874.181 em acompanhamento.
Empresários reuniram-se em frente ao Palácio do Buriti sede do governo do DF, na manhã desta segunda(1º), para protestar contra o fechamento de estabelecimentos comerciais. No domingo, primeiro dia de lockdown em Brasília, manifestantes protestaram em frente e a casa do governador Ibanies, do DF.
Confira a carta dos Secretários estaduais na íntegra:
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