A Associação Nacional de Membros do Ministério Público — MP Pró-Sociedade — protocolou na Procuradoria-Geral da República uma representação em torno de 40 páginas pedindo o afastamento do sigilo bancário e fiscal do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
O grupo de procuradores apresenta ilegalidades cometidas por Dias Toffoli na suspensão de todas as investigações do Brasil baseadas em dados do COAF, da Receita Federal e do Banco Central.
De acordo com os procuradores, Toffoli extrapolou o atendimento do pedido da defesa Flávio Bolsonaro relativo apenas ao caso do próprio senador.
O MP Pró-Sociedade também indica ilegalidades na abertura e nas decisões tomadas dentro do inquérito contra supostas fake news e ofensas a ministros do STF, incluindo a censura à revista Crusoé, o atropelo ao arquivamento promovido pela procuradora-geral Raquel Dodge e a suspensão de procedimentos investigatórios instaurados pela Receita relativos a 133 contribuintes, entre os quais a esposa de Toffoli.