Na sexta-feira (8), a Procuradoria-Geral da República (PGR) expressou apoio à instauração de um inquérito para averiguar se o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) praticou algum delito ao denominar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão”.
O parecer da PGR foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que determinará se procederá com a investigação contra o representante de Minas Gerais.
O pedido de investigação contra Nikolas foi feito por Ricardo Cappelli, então ministro da Justiça, e se refere à declaração do deputado na ONU. Em novembro de 2023, quando o parlamentar se referiu a Lula como “um ladrão que deveria estar na prisão”.
MOTIVAÇÃO DO PROCESSO
Após a declaração de Nikolas na ONU se tornar viral, o governo Lula reagiu. A solicitação de investigação foi enviada ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, por Ricardo Cappelli, que estava no lugar de Flávio Dino, no início de janeiro.
Em 7 de fevereiro, o delegado da PF, Fabio Fajngold, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para iniciar o inquérito, sendo a autorização da Suprema Corte necessária para prosseguir com a investigação. De acordo com a PF, as ações de Nikolas Ferreira contra Lula não estão protegidas pela imunidade parlamentar.