O Ministério das Relações Exteriores russo disse neste sábado (23) que os EUA deviam deixar de se intrometer nos assuntos internos da Rússia, e criticou a embaixada norte-americana em Moscou por incitar os manifestantes.
A embaixada americana disse que estava monitorando “notícias sobre ações de protesto em 38 cidades russas” em apoio ao opositor russo Aleksei Navalny, afirmando que “apoia o direito de todas as pessoas a protestos pacíficos e à liberdade de expressão” e que as medidas das autoridades russas são supostamente “destinadas a suprimir esses direitos”.
“O que foi isso: uma diretriz ou instrução? Tais planos não foram sequer anunciados pelos organizadores. Pode-se imaginar o que teria acontecido se a Embaixada da Federação da Rússia em Washington tivesse publicado um mapa dos percursos dos protestos, indicando o destino final, por exemplo, no Capitólio. Tal direcionamento no terreno resultaria em uma histeria global de políticos americanos, incluindo slogans russofóbicos, ameaças de sanções e expulsão de diplomatas russos”, disse Maria Zakharova.
Maria Zakharova, representante oficial do ministério, disse que a Embaixada dos EUA, indicou as rotas e horários das manifestações, e até os possíveis destinos.
“Cuidem de seus próprios problemas e parem de interferir nos assuntos internos de outros Estados”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em uma postagem.
Maria Zakharova também afirmou: “nossos colegas americanos terão que se explicar na Praça Smolenskaya [edifício do Ministério das Relações Exteriores da Rússia]”.
“A hipocrisia é uma ferramenta da diplomacia norte-americana que se tornou particularmente perigosa no período da epidemia da COVID-19”, concluiu.
No domingo (17), Aleksei Navalny foi preso em Moscou vindo da Alemanha, sendo acusado de violar condições de pena suspensa de prisão e colocado sob custódia de 30 dias. Ele e seus apoiadores convocaram protestos no sábado (23) em Moscou e várias outras cidades na Rússia.
O alvo dos globalistas agora é o Putin, nos resta analisar se eles estão tão enraizados como estão nos Estados Unidos.
Editoria PatriaDigital
Camila Patriota
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