O ex-presidente e ex-presidiário do partido dos trabalhadores, Lula da Silva, criticou a políticas de desburocratização de armas do governo Bolsonaro.
Nesta quarta (24) durante uma entrevista nesta quarta Lula ameaçou desarmar toda a população caso o PT volte ao poder.
“Eu aprovei o Estatuto do Desarmamento e ele (Bolsonaro) aprova o estatuto da compra de arma. Ele quer formar quem? Ele não quer dar arma pro favelado, pro povo trabalhador. Ele quer dar armas pros milicianos, pros fazendeiros, quer dar arma para as pessoas atirarem nos sem-terra, nos quilombolas, pra matar a Marielle”, afirmou o petista tentando iludir a população com as mais absurdas pontuações
“É pra isso que ele quer dar arma. Como eu não acredito nisso, pode saber, se o PT voltar pro governo, a gente vai fazer com que essas pessoas devolvam essas armas”, ameaçou o ex-presidiário.
Lula também disse que só quem pode ter armas de fogo são as Forças Armadas e polícias militares. Ele alegou ainda que, no ritmo atual, o país daqui a pouco voltará ao “velho oeste, com duas pessoas carregando armas no coldre”.
“O que o povo quer é tranquilidade, o povo não quer arma. Quem quer arma é bandido, é grileiro, são os bolsominions. O povo quer trabalhar e cuidar da sua família, é esse país que precisamos recuperar”, continuou.
Vale ressaltar quem em 2003, o governo Lula aprovou o Estatuto do Desarmamento, onde ampliava a restrição ao acesso às armas do fogo por parte dos civis.
Em 2005 ocorreu um referendo a respeito do tema e 63,094% dos brasileiros votaram contra o texto que tentava impedir o comércio de armas de fogo.
Apesar da vitória popular demonstrada pelo voto contra o referendo proposto, o governo não respeitou a decisão da população e seguiu burocratizando a venda e o acesso dos cidadãos para a aquisição do armas e munições para proteção pessoal e familiar do cidadão de bem.
Bem diferente da ameaça do petista, o presidente Jair Bolsonaro citou o referendo de 2005 para divulgar novos decretos assinados por ele ampliando o acesso a armas e munições no País.
O governo federal alterou quatro normas de 2019 que flexibilizam os limites para compra de armamento e munição por agentes de segurança e grupos de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs).
“Em 2005, via referendo, o povo decidiu pelo direito às armas e pela legítima defesa”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais ao divulgar os novos decretos.