A justiça militar decidiu manter presos 9 dos 10 militares apreendidos no caso do tiroteio em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro, que matou o músico e motorista Evaldo Rosa. A prisão dos envolvidos foi convertida de temporária para preventiva.
No domingo (7), militares supostamente confundiram o carro de Evaldo com de criminosos e dispararam mais de 80 vezes contra o veículo.
De acordo com os depoimentos, o soldado Leonardo Delfino é o único que terá liberdade provisória, pois ele não teria disparado nenhum tiro.
Em depoimento ao Exército os militares alegaram ter confudido o carro de Evaldo com um veículo cujos integrantes atiraram na guarnição horas antes. Quando retornaram do almoço, os militares disseram ter visto o carro do músico e, acreditando que era o mesmo automóvel de antes, abriram fogo.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, classificou como um “lamentável incidente” .
“Lamentável incidente. Agora, foi um incidente, vamos apurar e cortar na própria carne, como estamos fazendo agora”, disse o ministro.
A Justiça Militar é célere e vai tratar o caso com a rapidez necessária, completou Azevedo.
“Estão sendo investigados e vai se chegar [a um resultado]. Porque não seguiram as regras. 80 tiros não é normal. Mas não posso dizer se foi A, se foi B, se foi C, se não está conclusa a investigação”, afirmou o ministro.
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