O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo federal pode fazer ressurgir o benefício para metade dos brasileiros que receberam o dinheiro desde abril de 2020.
“O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado, em vez de 64 milhões [o número oficial de beneficários é 67,9 milhões], pode ser a metade disso. Porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes. Isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, afirmou o chefe da pasta durante pronunciamento ao lado do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na noite desta quinta-feira (4).
Se metade dos brasileiros voltarem a receber o benefício, quase 34 milhões serão contemplados.
Guedes fez questão de esclarecer que o governo federal aprendeu a reagir na crise sanitária e que, se necessário, há protocolo de crise se a pandemia recrudescer ainda mais. Entretanto, pontuou a necessidade de reformas para que “a saúde e a economia andem juntas”.
Antes do encontro com Pacheco, Guedes se reuniu também com o presidente da Câmara recém-eleito, Arthur Lira (PP-AL).
Nesta sexta-feira (5) está prevista reunião do ministro, desta vez com Bolsonaro. A expectativa é que novidades em relação ao auxílio emergencial sejam anunciadas logo após o encontro.