EUA declaram varíola dos macacos emergência nacional. São Paulo anuncia plano

Autoridades do setor de saúde dos Estados Unidos decretaram que a varíola dos macacos é uma emergência de saúde pública, no momento em que continua a haver alta nos casos no país.

A decisão pode acelerar a distribuição de imunizantes, em meio a críticas por causa da resposta do governo federal ao problema.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de preocupação internacional em 23 de julho. Os estados norte-americanos de Nova Iorque, Califórnia e Illinois já haviam declarado suas próprias emergências para a doença.

SP anuncia plano de combate à varíola dos macacos

O plano de enfrentamento da doença terá 93 hospitais de retaguarda, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica e serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde. Além disso, foram definidos protocolos de diagnóstico e assistência 

Também foi anunciado a criação de um ‘Centro de Controle e Integração’, que irá assessorar as ações do governo no combate à varíola dos macacos, projetar os cenários epidemiológicos, propor medidas e identificar oportunidades para o desenvolvimento de imunizantes e tratamentos.

O secretário de saúde ressaltou que a varíola dos macacos não se trata de uma emergência de saúde pública, como foi a Cov, doença com maior transmissibilidade, riscos de agravamento e impacto na rede hospitalar.

O estado de São Paulo tem 1.298 infectados. Destes, 98% são casos leves. Os 2% que precisaram de internação são de pessoas que tiveram mais de 100 lesões no corpo.

Veja os principais pontos do protocolo assistencial de SP:

  • Paciente com sintomas chega a UBS, consultório ou hospital;
  • Caso é definido como suspeito, provável ou confirmado;
  • Paciente suspeito faz PCR;
  • Mesmo sem a confirmação, paciente suspeito e contactantes já são orientados para realizar isolamento;
  • Em caso confirmado, notificação ao estado é compulsória e deve ser feita em até 24 horas da confirmação;
  • Em casos leves, o isolamento é domiciliar, e, em graves, hospitalar;
  • O caso confirmado e os contactantes serão monitorados uma vez por dia, por telefone, por 21 dias.

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