Ministério da Defesa avalia como dizer à Corte que considera sistema eleitoral falho
Convidadas a participar do teste público de segurança da urna eletrônica, as Forças Armadas recusaram o chamado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O teste ocorre nesta semana .
Para os militares o evento dará a segurança necessária para atestar que o processo de votação vigente no país é confiável. Desse modo, a avaliação é de que uma eventual participação das Forças daria credibilidade à urna, hoje contestada por militares, que, como o presidente Jair Bolsonaro, alegam que o sistema é suscetível a falhas e pode afetar o resultado das eleições.
Agora o Ministério da Defesa avalia como dizer ao TSE que considera o sistema de votação vulnerável a ataques externos e internos. A pasta, que busca não vincular a demanda ao presidente da República, cogita fazer sugestões de aperfeiçoamento do sistema ao TSE.
Uma breve manifestação nesse sentido já foi feita pelo general Heber Portella, representante da pasta na Comissão de Transparência das Eleições, durante a segunda reunião do colegiado no dia 4 de outubro.
O militar teria manifestado algumas preocupações com o modelo atual de votação, refletindo o debate interno que as forças têm feito sobre o sistema eleitoral.
Fonte: CNN