Desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, em 26 de fevereiro, até esta quarta-feira, 2.433 pessoas contraíram a Covid-19. Desse total, 57 morreram em decorrência da doença.
As primeiras mortes fora do eixo Rio-São Paulo foram confirmadas. Uma no Amazonas, outra em Pernambuco e mais uma no Rio Grande do Sul.
O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, explicou qual é a atual taxa média de mortalidade no Brasil.
“Além da região Sudeste, óbitos registrados na região Norte, Nordeste e Sul, perfazendo 57 óbitos e 2.433 casos, o que dá uma letalidade 2,4%”.
Para atender casos graves de Covid-19, o Ministério da Saúde vai utilizar impressoras 3D para construir peças de respiradores. A Pasta já entregou 200 ventiladores nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Além dos respiradores, o governo federal vai disponibilizar, mas apenas para uso dos médicos, o remédio cloroquina, usado no combate à malária, e que tem se mostrado eficaz também no tratamento de formas graves da Covid-19.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos do Ministério da Saúde, Denizar Viana, explicou que esse medicamento será uma das opções que os médicos terão para tratar pacientes com complicações do coronavírus. O uso será por tempo determinado.
“Eu vou apresentar um protocolo específico de curto prazo para que a gente possa tratar os pacientes hospitalizados, com um medicamento chamado cloroquina. Esse medicamento já provou que tem várias ações no ciclo de replicação do vírus”.
Segundo o Ministério da Saúde, a cloroquina e hidroxicloroquina devem ser usadas apenas com orientação médica. Isso porque as substâncias podem provocar diversos efeitos colaterais, como, por exemplo, mudanças no ritmo do coração.