Nesta sexta-feira, (29), as Indústrias Nucleares do Brasil vão dar mais um passo rumo à ampliação da capacidade de enriquecimento de urânio no Brasil.
Com a inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear, a empresa vai aumentar em 20% a produção de urânio enriquecido no país, sendo possível produzir 60% do necessário para abastecer a Usina Nuclear de Angra 1.
Com o aumento da produção, o Brasil terá uma economia de R$6 milhões em divisas somados aos R$36 milhões economizados por ano com a atual produção de urânio.
A cada avanço na ampliação da Usina de Enriquecimento de Urânio, as Indústria Nucleares do Brasil reduzem a necessidade de comprar urânio enriquecido no exterior para a produção de combustível para as usinas nucleares nacionais.
Fundada em 1988, as Indústrias Nucleares do Brasil incorporaram as empresas que faziam parte da Nuclebrás, criada para cumprir o Acordo Nuclear Brasil – Alemanha.
Com o objetivo de concentrar todo o ciclo de produção do combustível nuclear, desde a mineração até a montagem e entrega do elemento combustível, a empresa foi idealizada para impulsionar a produção da energia nuclear no país.
A inauguração faz parte da primeira fase da implantação da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, um projeto em parceria com a Marinha do Brasil, que visa a instalação de 10 cascatas ultracentrífugas.
Previsto para ser concluído em 2021, ao final, o projeto atenderá 80% da demanda de Usina Nuclear de Angra 1.
A nona cascata está com parte da estrutura pronta, aguardando instalação da ultracentrífuga pela Marinha.
A previsão é que seja inaugurada no final de 2020.
O Brasil faz parte de um seleto grupo de 12 países reconhecidos internacionalmente pelo setor nuclear como detentores de instalações para enriquecimento de urânio com diferentes capacidades industriais de produção.
O Brasil faz parte de um grupo de 12 países reconhecidos internacionalmente pelo setor nuclear como detentores de instalações para enriquecimento de urânio com diferentes capacidades industriais de produção. São eles: Estados Unidos, China, França, Japão, Paquistão, Rússia, Holanda, Índia, Irã, Alemanha e Inglaterra.
Com informações do portal Indústrias Nucleares do Brasil :