A Câmara e Senado apontaram inconstitucionalidades no decreto das armas, mas o presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu o decreto.
Bolsonaro disse que está apenas atendendo a vontade popular e respeitando o direito legítimo de defesa pessoal do cidadão.
Durante entrevista a Rádio Bandeirantes, neste domingo (12), Bolsonaro afirmou:
“Eu, por exemplo, como homem, tenho que defender a minha mulher. Sei que se um homem entrar na minha casa, é para barbarizar, então é para meter chumbo mesmo. Se alguém entrar na sua casa, tem que descarregar nele.”
Bolsonaro relembrou queno referendo em 2005, a maioria da população disse que era a favor do comércio de armas, mas que não o governo da época não atendeu o anseio da população.
“Ninguém está liberando a caça no Brasil. Quem não quiser ter arma que não tenha, mas não pode tirar o direito de quem quer ter para defender sua família.”, disse Bolsonaro.
O presidente ainda confirmou durante a entrevista que fará um pronunciamento sobre o assunto.