Durante o comando de mais uma live nesta quinta (11), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que as Forças Armadas acompanham o que os governadores e prefeitos estão fazendo ao impor medidas restritivas e lockdowns pelo país para “tentar conter a crise de saúde pública”.
De cara o presidente soltou o verbo dizendo: “Eu faço o que o povo quiser. Digo mais: eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas acompanham o que está acontecendo. As críticas em cima de generais, não é o momento de fazer isso”, disse o presidente.
Na live Bolsonaro criticou as medidas de fechamento de atividades comerciais e de circulação de pessoas e afirmou que ninguém consegue exercer autoridade se tiver acabado a sua liberdade, com um “povo com fome” e “batendo cabeça”.
Ele comparou a situação a um caos e questionou a quem interessa levar o Brasil a tal situação.
“O que está em jogo não é nem o seu prato de comida, é a sua liberdade. Repito, eu faço o que o povo quiser e digo mais, eu sou o chefe supremo das Forças Armadas, as Forças Armadas acompanham o que está acontecendo, as críticas em cima de generais, não é o momento de fazer isso”, disse.
Na live, Bolsonaro disse que seria fácil impor uma ditadura no Brasil ao mencionar que, em municípios, há guardas municipais que estão colocando todo mundo dentro de casa. Em um comentário, ele chegou a dizer que “imagina se fosse as Forças Armadas”, o “garantidor da democracia” no Brasil.
“Se um general errar, paciência. Vai pagar. Se errar, eu pago. Se alguém da Câmara dos Deputados errar, pague. Se alguém do Supremo errar, que pague. Agora, esta crítica de esculhambar todo mundo?”.
“Nós vivemos um momento de 1964 a 1985, você decida aí, pense, o que que tu achou daquele período. Não vou entrar em detalhe aqui”, disse Bolsonaro.
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