Banco Central lança PIX, modalidade de pagamento instantâneo no Brasil

O PIX, como foi batizado, pretende substituir transações entre contas de bancos diferentes – aquelas feitas por meio de TED e DOC e as transferências entre contas do mesmo banco. A modalidade também é uma alternativa a pagamentos em espécie.

A promessa do Banco Central é de facilidade e rapidez. Não há intermediários. As transferências saem da conta do “usuário pagador” para a conta do “usuário recebedor”, seja ele uma empresa, um lojista, uma pessoa física, um prestador de serviço ou algum órgão do governo.

O PIX poderá ser usado para pagar conta de energia, passagem de ônibus e até guias de recolhimento – as GRUs.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho, dá mais detalhes.

As transações poderão ser feitas por smartphones, computadores e caixas eletrônicos, por meio de QR Code ou com a inclusão de um código recebido depois da confirmação de alguns dados, as chamadas chaves ou apelidos.

A promessa é de menores custos para pagadores e recebedores, mas de acordo com João Manoel Pinho, essa redução vai depender da concorrência.

Atualmente, a Caixa Econômica Federal, por exemplo, cobra R$ 9,50 por DOC realizado.

O novo serviço estará disponível 24 horas, sete dias por semana e em todos os dias no ano. A previsão do Banco Central é que o PIX esteja disponível a partir novembro deste ano.

Em circular, publicada no Diário Oficial da União dessa quarta-feira, o Banco Central estabelece que a participação no arranjo de pagamentos instantâneos é obrigatória para instituições financeiras e de pagamento autorizadas a funcionar pela entidade com mais de 500.000 (quinhentas mil) contas de clientes ativas.

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