O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu o aprofundamento das investigações sobre a facada sofrida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no ano passado, durante a campanha eleitoral de 2018.
O PGR acredita que Adélio Bispo não agiu como um “lobo solitário” ao dar uma facada no então candidato do PSL:
“Acredito que devesse merecer aprofundamento das investigações. Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.”, disse Aras
E o novo PGR acrescentou, durante entrevista:
“O uso de uma arma branca, a suspeita de copartícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados.”
E mandou recado a polícia federal e ministério público federal:
“Ainda é tempo de a Polícia Federal, do Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscar a verdade real do atentado.”
Em 2018, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho, mas um novo inquérito foi aberto para apurar a participação de terceiros.