O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, nesta terça-feira (10), a criação do partido Unidade Popular (UP). A legenda será a 33ª com registro na Justiça Eleitoral.
De acordo com o TSE, o novo partido cumpriu os requisitos exigidos pela lei, como apresentação de 497 mil assinaturas de apoiadores que não são filiados a nenhum partido.
De acordo com a página da UP na internet, o partido é ligado a movimentos que atuam em defesa da moradia popular e propõe a nacionalização do sistema bancário, o controle social dos meios de produção e o fim do monopólio privado da terra. No campo da educação, os integrantes da UP defendem a educação pública gratuita em todos os níveis e o fim do vestibular e de qualquer processo seletivo.
Com a aprovação, a Unidade Popular poderá participar das eleições municipais de 2020.
Unidade Popular é o nome da frente de partidos do Chile que deu sustentação ao governo socialista de Salvador Allende, derrubado em 1973 por um golpe militar.
O partido se define como socialista e defende a justiça social.
“Para realizar profundas transformações sociais no Brasil e interromper a ofensiva reacionária é necessária a união de todos os setores da esquerda revolucionária, dos socialistas, dos comunistas, e de todos que lutam contra o imperialismo e a exploração capitalista”, diz o texto.
O presidente da comissão nacional provisória do Unidade Popular é Leonardo Péricles, morador de ocupação urbana em Belo Horizonte e líder de movimento social. Segundo ele, nas eleições de 2020, o partido terá candidatos, preferencialmente os oriundos das periferias.
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