O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu a continuidade dos trabalhos da força-tarefa da Operação Lava Jato.
No Twitter, Moro destacou a decisão da procuradora-geral Raquel Dodge, que prorrogou por mais um ano os trabalhos do grupo de procuradores da República no Paraná, que desmantelou sofisticado esquema de propinas e cartel instalado na Petrobras, entre 2004 e 2014.
“Enquanto houver casos complexos de corrupção e que demandam atuação de esforço concentrado em equipe, a força-tarefa tem que continuar”, disse Moro. “Muito bem.”
Ele assinalou. “É o que fizemos na PF, o Governo de @jairbolsonaro reforçou as equipes.”
É a quinta vez que a força-tarefa tem sua atuação ampliada, desde a sua criação, em 2014. Ao todo, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba conta atualmente com uma equipe de 69 pessoas, entre procuradores, servidores, contratados e estagiários.
A extensão do prazo de atuação da força-tarefa se faz necessária, em um momento em que reportagens do site The Intercept Brasil têm revelado mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa e a Moro, indicando suposto conluio na Lava Jato.
Apesar das restrições impostas pela emenda constitucional do teto de gastos, foram destinados no primeiro semestre deste ano R$ 808 mil para as despesas com viagens relacionadas às investigações do esquema bilionário de corrupção na Petrobras, informou a assessoria da Procuradoria-Geral da República.
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