O Partido dos Trabalhadores protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido de prisão contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por abuso de autoridade.
Gleisi Hoffmann e os deputados Paulo Pimenta (RS) e Humberto Costa (PE), exigem o pagamento de multa pelo ministro, além da prisão entre dez dias e seis meses, perda do cargo e afastamento de funções públicas por até três anos.
No Twitter, Gleisi cita como justificativa o fato de Moro ter ligado “pessoalmente” para autoridades para informar sobre o hackeamento e dizer que elementos de “provas seriam destruídos”.
É “espantoso” o ministro da Justiça ter acesso às investigações e desrespeita as autoridades públicas, enquadrando o ex-juiz na lei de abuso a autoridade, diz o documento,
“Por estar à frente do Ministério da Justiça e não mais na cadeira de juiz, Sergio Moro não possui qualquer ingerência sobre investigações da Polícia Federal, muito menos sobre os inquéritos presididos pelos delegados da PF. Moro agiu em flagrante abuso de autoridade, nos termos da Lei nº 4.898/65″, diz a nota
O PT acha que pode repetir aquela chicana indecente da época do FHC, só que muita coisa mudou desde que o sociólogo “neoliberal”, que vivia de afagos com Lula, deixou o poder. O povo não é mais burro, as redes sociais funcionam como uma verdadeira blindagem contra a alienação cognitiva dos discípulos de Marilena Chauí, que agora se veem atordoados porque o velho receituário Gramscista já não mobiliza mais as massas na chamada guerra assimétrica. Caíram no ridículo faz tempo mas o apelo à cartilha Leninista e Marighelista ainda alimenta os discursos apelativos e histéricos.