Programa de privatização, concessão e parcerias deve gerar R$ 2 trilhões em investimentos

O governo federal confirmou nessa quarta-feira (21) a intenção de privatizar pelo menos mais nove empresas estatais. Ao todo, são 117 iniciativas, entre privatizações, concessões e parcerias com a iniciativa privada. A expectativa da equipe econômica é de movimentar R$ 1,3 trilhão.

O secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou que o governo quer reduzir o tamanho do Estado, para concentrar investimentos em áreas como educação e infraestrutura.

Após a 10ª reunião do PPI, Programa de Parcerias de Investimentos, a decisão é que mais três estatais certamente serão privatizadas: Agência Brasileira Garantidora de Fundos (ABGF); Empresa Gestora de Ativos (Emgea); e Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec).

Outras seis empresas estatais passarão por estudos conduzidos pelo BNDES e pela Secretaria do PPI, para definir se serão privatizadas, concedidas ou farão parcerias. São elas: Correios; Telebras; Porto de Santos; Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev); e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, explicou o que será avaliado nesses estudos.

Antes dessa reunião do PPI, o governo já havia anunciado a intenção de privatizar outras sete estatais: Casa da Moeda; Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex); Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU); Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb); Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas); e os portos do Espírito Santo e de São Sebastião.

O governo ainda precisa de autorização do Congresso Nacional para concretizar todas essas privatizações.

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