Presidente da CCJ coloca ordem em mais um tentativa de baixaria da oposição. Até o Danilo Gentili foi “convocado”. Assista o vídeo!

O clima ficou quente nesta terça na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. 

Foi feita a leitura do relatório sobre a PEC da reforma da Previdência e logo após se iniciou um desentendimento que levou a troca de farpas e acusações por parte das deputadas Maria do Rosário, Gleici Hoffmann e Erika Kokay – todas do PT –  e Taliria Petrone (PSOL-RJ) e o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). 

Maria do Rosário pediu questão de ordem, mas acabou sendo interrompida por outros deputados e por Francischini durante sua fala. Rosário foi então questionar o presidente da CCJ sobre ter sido cortada.

“O senhor só quis atrapalhar a minha fala”, disse, Maria do Rosário.

E o presidente respondeu:

“As questões de ordem devem ser feitas ao presidente (da comissão) não ao relator”, retrucou Felipe Francischini e cortou o som.

Na sequência, a deputada foi até a mesa do presidente e iniciou a confusão. Enquanto as duas deputadas argumentavam com Francischini, os outros presidentes gritavam e todo o tumulto resultou no momento em que o presidente da CCJ apelou: “Não aponte o dedo para mim porque eu não sou moleque. Sentem-se e controlem-se”, afirma Francischini.

Durante outro embate, o presidente da CCJ Felipe Francischini chegou a citar o processo movido por Maria do Rosário contra o humorista e apresentador Danilo Gentili.

“Vocês falam em liberdade de expressão e processam o Danilo Gentili, então serve para os outros e não para vocês” disse Francischini 

Assista o vídeo:

Em relação texto da reforma forma feitas as seguintes alterações e que tratam:

– do fim da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aposentados que continuam trabalhando;
– da possibilidade de redução por meio de lei complementar na idade de aposentadoria compulsória de servidor, hoje em 75 anos;
– da prerrogativa exclusiva do Executivo para propor mudanças nas regras de aposentadoria; e
– da restrição que previa a possibilidade de ações contra a Previdência Social somente na Justiça Federal.