Polícia Federal tem indícios que hacker Vermelho vendeu mensagens roubadas

A Polícia Federal encontrou um indício que pode ajudar a desvendar a principal dúvida em relação os envolvidos no ataque cibernético contra as principais autoridades do Brasil: se eles venderam as mensagens que obtiveram de forma ilegal.

Após analisar as conversas trocadas através de aplicativo de mensagens de, Walter Delgatti Neto, que confessou chefiar o grupo, o mesmo diz a Danilo Cristiano Marques, seu suposto “testa de ferro”, que “acabou a tempestade”, “veio a bonança”.

A PF sustenta a informação com um relatório de 13 páginas em que pede a manutenção das prisões de Delgatti e Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara também suspeito de participar dos crimes.

A troca de mensagens ocorreu em 10 de abril de 2019, dois meses antes de conversas entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e procuradores da Lava Jato serem divulgadas, confirmam os investigadores da PF

São conversas que “sugerem algum feito”, conclui a PF, numa sinalização de que Delgatti, conhecido como “Vermelho”, poderia estar comemorando a venda das mensagens.

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