O policial militar Wesley Soares Goés morreu, na noite deste domingo, 28, após ser baleado com 10 tiros, durante ato de protesto contra as ordens ilegais que vem ocorrendo contra trabalhadores.
O policial chegou as 14hs no Farol da Barra em Salvador em seu veículo e em seguida começou a gritar palavras de ordens.
Wesley estava fardado, portava fuzil e pistola e estava com rosto pintado de verde e amarelo.
Em vídeos publicados nas redes sociais o policial gritava:
“Comunidade, venham testemunar a honra ou a desonra do policial militar do estado da Bahia”, logo após deu tiro para o alto.
E ele continua:
“Não vou deixar, não vou permitir que violem a dignidade ou honra do trabalhador”
Por volta das 18:30, cerca de quatro horas de negociação o policial foi alvejado com 10 tiros.
Em nota, o governo da Bahia que o policial disparou com um fuzil contra as guarnições do bope que revidou.
A Bahia vive atualmente um lockdown para tentar conter a crise de saúde pública. As medidas restritivas foram prorrogadas anteontem (26) até 5 de abril, e incluem um toque de recolher entre 18h e 5h.
Logo após a confirmação do falecimento do colega de farda, um grupo de PMs – ligados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) – que se concentrou em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), convocou uma assembleia para esta segunda-feira, 29, às 9h, no Farol da Barra
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