PF conclui que Bolsonaro não prevaricou no caso Covaxin

Relatório final da Polícia Federal (PF) encaminhado ao STF nesta segunda (31) conclui que não foi identificado crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.

O documento foi enviado à ministra da Corte, Rosa Weber, que cobrou a corporação sobre o andamento do caso no último dia 21.

O relatório de 52 páginas é assinado pelo delegado William Tito Schuman Marinho, da coordenação de inquéritos nos tribunais superiores. A conclusão da PF é que não ficou demonstrado de forma material que ocorreu o crime de prevaricação por parte de Bolsonaro.

A PF informa que também entendeu não ser necessário ouvir Bolsonaro no inquérito. Ao longo da investigação, prestaram depoimentos o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo, a diretora-executiva da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades, o diretor-presidente da mesma empresa, Francisco Maximiano, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o assessor especial da Casa Civil Antônio Elcio Franco e o ajudante de ordens da Presidência Jonathas Diniz Coelho.

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