Aras defendeu continuidade de inquérito contra Bolsonaro por divulgar investigação sobre ataque hacker ao TSE

O PGR Augusto Aras, recomendou a manutenção do inquérito aberto contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar o suposto “vazamento” de documentos supostamente sigilosos de uma investigação da Polícia Federal sobre um ataque hacker ao TSE.

Ano passado, a defesa de Bolsonaro pediu que a abertura do inquérito fosse reconsiderada. Em 13 de outubro, Aras recomendou que o pedido do governo fosse negado e que a investigação fosse mantida.

Na petição enviada ao STF em Outubro de 2021, para o ministro Alexandre de Moraes, Aras justificou as razões por ter defendido a manutenção da investigação e disse que as informações divulgadas por Bolsonaro estavam sob sigilo.

Há nos autos indícios de que foram reveladas informações relacionadas ao conteúdo do inquérito policial 1361/2018-SR/PF/DF, o qual, segundo a notícia-crime apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral, tramitava em sigilo. Além disso, os elementos colhidos demonstram a existência de anotações do selo de sigilo naquele procedimento, o que justifica a necessidade da manutenção da investigação, inclusive para se chegar à alegada atipicidade”, afirmou.

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