A Petrobras e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) assinaram nesta terça (11), um acordo que determina as regras para a venda de 8 das 13 refinarias da estatal.
O acordo prevê um prazo de dois anos para a venda das refinarias e cria restrições para tentar evitar a formação de monopólios regionais privados no mercado brasileiro de refino.
A proposta de venda de oito refinarias foi anunciada pela estatal em abril, como parte de seu plano de desinvestimentos.
Durante reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a venda das refinarias não pode ser classificada como um “desmonte” da companhia.
“As grandes companhias de petróleo tem feito o que nós queremos fazer. Venderam as que não acharam tão boas assim e ficaram com as melhores”, disse Castello Branco
“Não há desmonte nenhum. A companhia pretende investir ao longo dos próximos 5 anos US$ 105 bilhões e pretendemos vender ativos de US$ 30 bilhões a US$ 35 bilhões. Isso se chama gestão de portfolio. As empresas ajustam seu portfolio a seus interesses de geração de valor”, acrescentou Castello Branco.
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