O presidente da República, Jair Bolsonaro, falou sobre a utilização de atiradores de elite em ações policiais.
“Não tem que ter pena”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas nesta terça (20) ao deixar o Palácio da Alvorada.
Bolsonaro ainda relembrou o sequestro do ônibus 174, no dia 12 de junho do ano 2000, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, quando uma vítima morreu durante a ação policial.
Na ocasião, como mencionou o presidente Bolsonaro, não houve o uso de atiradores de elite pela Polícia Militar do Rio de Janeiro:
“Não foi usado sniper. O que aconteceu? Morreu uma pessoa inocente, e depois esse vagabundo morreu no camburão. Os policiais do camburão foram submetidos a júri popular. Foram absolvidos por 4 a 3. Quase você condena dois policiais, condena a 30 anos de cadeia. Não tem que ter pena.”
Na manhã desta terça (20), o sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi neutralizado por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) durante ação policial.
Ao pousar no local, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, desceu correndo do helicóptero, prestou continência a um policial e o abraçou em seguida. Ele também foi até o ônibus onde o criminoso foi morto.