‘Não é nepotismo’, diz Presidente Bolsonaro sobre Eduardo como embaixador dos EUA

O presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou sobre as especulações de nepotismo em relação a possibilidade de seu filho, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assumir o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Ao comandar mais um live, Bolsonaro falou sobre o assunto:

“Essa função, ela não é nepotismo, eu jamais faria isso. Ou vocês acham que eu mandaria o Eduardo renunciar ao mandato e voltar para ser agente da Polícia Federal? Com todo o respeito que eu tenho pela instituição.”

O presidente disse que a decisão não depende dele, mas sim de seu filho e do Senado Federal:

“Isso passa pelo Senado, não passa por mim. Agora, eu fico muito feliz em saber que, se meu filho for sabatinado no Senado, ele vai se sair muitíssimo bem.”

Bolsonaro completou:

“Querem que eu bote quem lá? O Celso Amorim? O Aloysio Nunes, que foi motorista do Marighella? Meu filho é muito melhor do que eu, já esteve em vários países da Europa. Agora, se eu vou indicá-lo ou não, aí eu vou esperar o momento certo [para decidir]. Quanto às críticas, não estou preocupado.”

Na opinião deste editorial, o Presidente testa a imprensa e o público, mesmo tendo certeza de que o nome de Eduardo Bolsonaro seria amplamente aceito no país em questão. O presidente respeita a opinião pública brasileira e constantemente testa seus próximos passos através de falas curtas que geram polêmica isso expõe os inimigos e floresce os apoiadores. Bolsonaro não nega sua origem militar é um estrategista nato e todas as suas ações e falas tem um propósito.

Eduardo Bolsonaro seria um bom Embaixador em Washington? Sim, para quem não entende do assunto ou entra na narrativa destrutiva da mídia mainstream, parece que nomear alguém fora da cúpula do MRE (Ministério das Relações Exteriores) soa como absurdo. Não se iludam, não passa de corporativismo de uma mente de esquerda que insiste em cargos e salários intocáveis. Dois fatores são decisivos em se colocar um representante em outro país: 1)Comprometimento do nacional com seu país de origem. 2)Aceitação por parte do país e do governo que o recebe. Nôs parece que Eduardo preenche completamente essas características. A partir desse ponto, a equipe técnica do MRE assume o papel de auxiliá-lo no dia a dia e nas tomadas de decisões.

De nada adianta um embaixador com amplo currículo e história se ele não é recebido ou respeitado pelo país onde irá atuar, isso não passa de um grande e pomposo custo ao país que o envia. Contra esse argumento, temos o próprio Presidente Americano Donald Trump manifestando-se a favor de Eduardo Bolsonaro.

Estaremos acompanhando o desenrolar dessa história e em breve traremos mais informações inclusive técnicas sobre o assunto.