O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, defendeu a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no ministério da justiça.
Sérgio Moro participou de uma audiência publica na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados nesta quarta (8).
Na audiência, Moro avaliou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma série de preocupações no âmbito macroeconômico, como a reforma da Previdência, e que “não é das maiores preocupações a questão da lavagem de dinheiro”.
O Coaf tinha 37 servidores até 2018. Hoje, o órgão tem 56 servidores e Moro pretende aumentar esse número para 65 até o fim do ano. “Estamos fortalecendo o Coaf. Queremos aumentar a integração do Coaf com o ministérios públicos Federal e Estadual, a Polícia Federal e as policiais estaduais. Entendemos que isso é estratégico para o enfrentamento da corrupção e do crime organizado”, afirmou Moro.
E o ministro acrescentou que o Coaf é ”estratégico” para o enfrentamento da corrupção e do crime organizado.
”Sem informações sobre patrimônio dessas organizações criminosas, sobre transações financeiras de lavagem de dinheiro, e, por vezes, o tempo é fundamental para debelar e prevenir alguma dessas operações, sem falar do problema do risco de financiamento ao terrorismo, nós não podemos ir adiante. Para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, o Coaf é estratégico”, disse Moro
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