Míssil Brasileiro MTC-300 será lançado este mês

Acorda Brasil! Indústria de defesa é o maior motor econômico da nação mais rica do planeta, os Estados Unidos da América.

O Brasil já foi um dos seis maiores do setor no mundo em termos de indústria e exportação. Nas últimas décadas e por questões ideológicas esse seguimento foi deixado para trás.

Ainda assim empresas de referência se mantiveram no jogo e se tornaram modelos de excelência e estado da arte em tecnologia e inovação.

Destaca-se nesse meio empresas ligadas a BID (Base da Indústria de Defesa) do Brasil, principalmente aquelas verdadeiras sobreviventes em torno de entidades empresariais como SIMDE e ABIMDE, que mantiveram essa chama acesa. O Brasil deve observar mais a industria de defesa, pois é um grande impulsionador da economia e pode ser uma das saídas para atual crise de desemprego, além de agregar valor aquilo que produz.

Destacamos aqui o teste realizado, confira o video:

A Avibrás lançará entre os dias 25 de Fevereiro e 1 de Março, dois mísseis MTC-300 no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno(CLBI).

Saiba um pouco mais sobre o MTC-300.

O MTC-300 navega impulsionado por uma turbina, movida a querosene de aviação. A precisão, medida em erro circular provável, é menor ou igual a 30 metros. O míssil possui cabeça de guerra (WH-Warhead) unitária e também múltipla (MW-Multiple Warhead).

Cada veículo lançador ASTROS2020 pode aportar e disparar dois mísseis MTC-300. Importante observar que o míssil adquirido pelo Exército possui alcance muito maior que os 300 km previstos pelo Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (Missile Technology Control Regime -MTCR), pois essa restrição se aplica a exportações do sistema. Os mísseis brasileiros, exclusivos, terão quantos quilômetros de alcance julgamos necessários para realizar a defesa do Brasil.

Sendo uma arma de defesa de longo alcance e com alto índice de precisão, o MTC-300 poderá ser usado em missões de destruição de grandes infra-estruturas, a exemplo de usinas hidrelétricas e refinarias de petróleo. O estado brasileiro encomendou inicialmente 100 unidades do míssil, a serem entregues entre 2020 e 2023.

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