“Meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa”, disse Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro criticou as novas medidas de isolamento adotadas por Estados e municípios para conter a propagação da crise de saúde pública e descartou a possibilidade de decretar um lockdown nacional.

Bolsonaro também disse quer “paz, tranquilidade, democracia” e “respeito às instituições”, “mas que “alguns estão se excedendo”. 

“Alguns querem que eu decrete lockdown. Não vou decretar. E pode ter certeza de uma coisa: o meu Exército não vai para a rua para obrigar o povo a ficar em casa. O meu Exército, que é o Exército de vocês. Fiquem tranquilos no tocante a isso daí. Agora, vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas. Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições. Mas alguns estão se excedendo”, afirmou Bolsonaro

A Frente Nacional de Prefeitos e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pediram recentemente para que seja adotado um toque de recolher em todo o país. Para Bolsonaro, existe um complô para derrubá-lo da presidência.

“No Japão não tem fica em casa. E é uma população, acho que talvez a mais idosa do mundo. Mas lá ninguém estava unido para derrubar o presidente. Assim é quase no mundo tudo. Raro são os países que estão aproveitando a pandemia para tentar derrubar o presidente”, disse. 

A declaração de Bolsonaro ocorre após Estados como São Paulo, Pará e o Distrito Federal determinarem o fechamento de comércio e de escolas para reduzir a circulação de pessoas.




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