A Marinha do Brasil divulgará em março o resultado da licitação para escolha do consórcio que será responsável pela construção de quatro novas corvetas do Projeto Tamandaré.
O processo esta em andamento e agora vai terminar com a escolha da melhor oferta.
Segundo as autoridades militares, as novas embarcações de escolta, de alta complexidade tecnológica, devem ser versáteis e de elevado poder de combate.
Algumas de suas missões serão: contrapor às múltiplas ameaças ao território nacional, garantir a proteção do tráfego marítimo, bem como controlar as áreas sob jurisdição brasileira. Também poderão realizar missões de defesa aproximada ou afastada, no projeto Amazônia Azul, que atua na proteção das águas da Amazônia e das fronteiras, além de combater a pesca ilegal, o tráfico de drogas e o desmatamento, entre outros fins.
Estão na disputa pela licitação para construção das corvetas brasileiras os seguintes consórcios: Águas Azuis, Damen Saab Tamandaré, FLV e Villegaignon.
A Marinha espera investir no projeto até US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 6,2 bilhões). As entregas estão para ocorrer no período de 2022 a 2025. Os navios escolta, que é o caso dessas corvetas, se distinguem dia demais pela versatilidade, capacidade de detecção, mobilidade e autonomia para a patrulha de extensas áreas marítimas na defesa dos interesses econômicos nacionais.