A polícia de Hong Kong e manifestantes pró-democracia se envolveram em novos confrontos nos distritos mais próximos da fronteira com a China. As autoridades policiais acusam os manifestantes de usarem um líquido corrosivo que queimou a pele de policiais e jornalistas. Hoje (1º), a China celebra o 70º aniversário da República Popular.
O maior protesto ocorreu na ilha de Hong Kong e reuniu milhares de pessoas, mas os episódios de violência ocorreram ao norte do território, onde, com o encerramento de 28 estações do metrô, a suspensão de transportes públicos e bloqueios nas estradas pelas autoridades, muitos ficaram impedidos de participar na maior manifestação, que já tinha sido proibida pela polícia.
Os milhares de manifestantes, vestidos de preto, em luto pela liberdade, ergueram barricadas que paralisaram o trânsito. E apesar de a polícia ter proibido manifestações no dia em que se assinalam os 70 anos da República Popular da China, multiplicaram-se os apelos para que a população de Hong Kong saísse de novo às ruas exigindo reformas democráticas.