Manifestantes em Hong Kong continuam com seus pedidos por greve e que os alunos boicotem as aulas para mostrar resistência ao governo.
Centenas de estudantes faltaram às aulas nessa segunda-feira (2) para participar de protestos em várias partes do território. Muitos trabalhadores saíram às ruas para se unir aos manifestantes. Organizadores de um protesto em um parque central de Hong Kong disseram que cerca de 40 mil pessoas compareceram.
Conflitos ocorreram tarde da noite na península de Kowloon, quando a polícia fez uso de gás lacrimogêneo para desocupar as ruas tomadas por jovens.
A polícia de Hong Kong criticou os manifestantes, dizendo que alguns deles estão se tornando violentos e representam ameaça aos cidadãos. A polícia informou que já prendeu 1.117 pessoas desde junho, quando estourou o primeiro conflito.
A agência de notícias Reuters divulgou uma gravação com declarações da chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, feitas durante reunião a portas fechadas. Em inglês, ela afirmou que se tiver escolha “o primeiro passo é desistir do cargo, com um profundo pedido de desculpas”.
Carrie Lam acrescentou que tem uma capacidade “muito limitada” de resolver a crise, já que o chefe do Executivo do território serve tanto ao governo chinês quanto ao povo de Hong Kong.