O Governo Federal liberou R$ 8,3 bilhões de recursos que estavam bloqueados. Os ministérios mais beneficiados pelo desbloqueio de verbas foram os da Educação, Economia e Defesa.
A liberação só foi possível por causa da melhora na arrecadação de impostos e do corte nos gastos com pessoal. Além dos mais de R$ 8 bilhões que vão para órgãos e ministérios do Executivo, Outros R$ 83 milhões foram desbloqueados para os demais poderes da União e R$ 799 milhões foram liberados para emendas parlamentares.
Do dinheiro liberado para o Executivo, a maior parcela vai para o Ministério da Educação, que ficará com 23% do total descontingenciado. Os recursos devem recompor parte dos cortes aplicados a universidades, institutos federais e bolsas de pesquisa. O segundo ministério mais beneficiado é o da Economia, com 21% do total liberado. Seguido pela Defesa, com 19% e a Saúde, com 8% do que foi desbloqueado.
O secretário especial da Receita, Waldery Rodrigues, explicou a dinâmica do orçamento.
O secretário aposta que mais R$ 8 bilhões ainda podem ser liberados porque o governo espera arrecadar com os leilões para exploração do petróleo que devem ocorrer em outubro e novembro deste ano.
Será somado ainda o dinheiro da multa paga pela Petrobras às autoridades brasileiras, após acordo com os Estados Unidos, o chamado Fundo da Lava Jato. O Supremo Tribunal Federal determinou que dos R$ 2,6 bilhões do fundo, R$ 1,6 bi vá para o ministério da Educação e R$ 1 bi para a preservação da Amazônia. Com isso, os valores desbloqueados chegam a R$ 12 bilhões, o que representa 36% do total que foi contingenciado em 2019.