O PSL teria acabado se o presidente Jair Bolsonaro não tivesse se filiado à legenda, pois não teria atingido a cláusula de desempenho na eleição do ano passado, disse hoje o líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO).
A fissura entre Bolsonaro e o PSL se intensificou na semana passada, depois que o presidente e parlamentares da legenda solicitaram, por meio dos advogados Admar Gonzaga, Karina Kufa e Marcello Dias de Paula, informações sobre as finanças do partido.
Após se reunir com Bolsonaro, o líder do governo relembrou que o PSL tinha apenas um deputado, mas acabou se tornando a segunda bancada da Câmara nas últimas eleições.
“O momento é de tomar ciência de onde os recursos do PSL estão sendo empregados. Houve uma mudança muito grande da legislatura passada para a dimensão do partido nesta legislatura. O partido, que só tinha um deputado federal no começo da legislatura passada, tem mais de 50 (deputados) agora.”
E completou:
“O fundo partidário aumentou, o fundo eleitoral vai aumentar também e é importante que nós todos e a sociedade brasileira, também os deputados federais do próprio partido e também, lógico, para o presidente da República, que é figura principal do partido, tenhamos segurança de que os recursos estejam sendo empregados da melhor maneira possível.”