Legisltivo avança sobre prerrogativas do Executivo

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça (23), uma moção de apelo à comunidade internacional em que pede ajuda para a vacinação contra a crise de saúde pública no Brasil.

O próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), declarou em suas redes sociais, que solicitou por meio de ofício, protocolado pela senadora Kátia Abreu, que enviou à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, um pedido de socorro ao Brasil nas ações de combate a crise.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu ajuda ao governo chinês para a superação a crise de saúde pública. Na reunião, Lira fez um apelo ao governo chinês para que ajude o governo brasileiro a salvar vidas e defendeu diálogo para o reforço dos laços entre os dois países.

Hoje (24) pressionado pelos colegas a falar sobre a condução do governo no combate à pandemia, o deputado lembrou que os “remédios políticos” do Congresso são “conhecidos” e “todos amargos”, em referência indireta a um processo de impeachment.

Senadores que participaram na tarde desta quarta (24) de uma sessão com a presença do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediram a saída do chanceler do presidente Jair Bolsonaro do cargo, sob o argumento que fracassou a estratégia do governo de enfrentar a crise de saúde pública.

Parlamentares dos mais diversos partidos pediram a cabeça do chanceler. Acusaram o governo de ser sido cruel com a população. Araújo já havia afirmado pela manhã, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, que não deixaria o Itamaraty.

A sessão no Senado foi bastante tumultuada, além da pressão dos senadores, surgiu uma questão de ordem envolvendo o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que Martins teria feito gestos obscenos quando estava sentado na cadeira atrás do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO).

Martins negou que tenha feito gestos obscenos a quem quer que seja, mesmo porque não ganharia nada com isso.

O chanceler disse ter “feito todo o possível a ajudar o país na pandemia, assim como o presidente Bolsonaro”. —  Estou dando toda a minha vida por isso, porque é nisso que eu acredito. Contarei aos meus netos que participei de um projeto bem-sucedido, que livrou o Brasil da corrupção, do atraso e da falta de condições. Tenho amor profundo pelo povo brasileiro.

Confira a análise no Canal Pátria & Defesa:


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