Investigação sobre óleo no litoral nordestino deve ser reforçada; Salles viaja nesta segunda

Os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e do Meio Ambiente devem apresentar, nesta segunda-feira (7), dados e providências que serão adotadas em relação às manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino, do Maranhão à Bahia. A determinação está em um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União nesse sábado (5).

No documento, o presidente pede reforço na investigação sobre as causas e responsabilidades do vazamento.

Entre os órgãos envolvidos nas investigações estão Polícia Federal, Comando da Marinha, Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, e Icmbio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

A mancha de óleo chegou ao litoral nordestino em setembro e, de acordo com o Ibama, já afetou mais de 128 localidades de 61 municípios.

Pelo twitter, o ministro Ricardo Salles afirmou que nesta segunda-feira (7) irá a Sergipe, onde as manchas têm se concentrado nos últimos dias. Mais de 40 quilômetros de praia do estado estão poluídos.

Um gabinete de crise foi criado nesse sábado (5) pelo governo de Sergipe.

A Defesa Civil Estadual decretou situação de emergência, o que possibilita a captação mais rápida de recursos federais. No Ceará, a Praia do Futuro, uma das mais procuradas pelos turistas, está imprópria para banho. A Superintendência Estadual do Meio Ambiente não recomenda nem mesmo o consumo de frutos do mar da região.

Investigações preliminares da Petrobras apontam que as manchas de óleo são compostas por petróleo cru e não há indícios de que a substância seja de navios ou plataformas brasileiras.

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