Durante a semana, oito governadores estiveram em Brasília com o objetivo de discutir pontos da reforma tributária junto ao deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), relator da proposta, e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Uma das principais questões de discordância entre eles era a composição do conselho federativo, responsável pela administração da tributação no Brasil.
Pouco tempo após as conversas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um dos principais representantes do grupo, afirmou que “90% da reforma tributária” contava com a “concordância” dos governadores estaduais.
Em uma entrevista ao programa “Oeste Sem Filtro” nesta quinta (6), o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) afirmou que os governadores foram “comprados” para apoiar a reforma tributária.
Quando questionado sobre a compreensão dos parlamentares em relação à reforma tributária, bem como o curto tempo para discussões e análises antes da votação, Orléans e Bragança afirmou que a “falta de clareza só beneficia o governante, que deseja arrecadar mais. Não é para simplificar”.
Ao comentar sobre a liberação de mais de R$ 2 bilhões em emendas parlamentares para o Congresso Nacional – o maior valor liberado em um único dia desde o início da gestão petista – Orléans e Bragança foi enfático ao afirmar que os deputados precisam agir como deputados, e não como vendilhões.