O general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército brasileiro, criticou, a ofensiva do presidente da França, Emmanuel Macron, contra a Floresta Amazônica, nesta quinta (22)
Emmanuel Macron declarou nas redes sociais, a situação dos incêndios na Amazônia como uma “crise internacional“, e cobrou uma ação urgente do G7, que se reúne no fim de semana, na França.
No Twitter, o general Villas Bôas classificou a ação de Macron como um ataque direto à soberania do Brasil:
“Com uma clareza dificilmente vista, estamos assistindo a mais um país europeu, dessa vez a França, por intermédio do seu presidente Macron, realizar ataques diretos à soberania brasileira, que inclui, objetivamente, ameaças de emprego do poder militar.”
Villas Bôas abordou questões históricas do país europeu e disse:
“Segundo ele o tema será discutido na próxima reunião do G7 dentro de 2 dias. A questão que se coloca é de onde viria autoridade moral daquele país que, como disse Ho Chi Minh, é a patria do Iluminismo, mas quando viaja se esquece de levá-lo consigo.
Trata-se da mesma França que de 1966 até 1996, a despeito dos reclamos mundiais, realizou 193 testes nucleares na Polinésia Francesa, expondo o Taiti, ilha mais povoada da região, a índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências internacionais.” acrescentou:
“A questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais. É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças, pois é o nosso futuro, como nação, que está em jogo.”
E completou:
“Vamos nos unir em torno daqueles que têm procurado trazer à luz a verdade sobre essas questões ambientais e indigenistas.
Me refiro ao Ministro Ricardo Sales, Aldo Rebelo, Evaristo de Miranda, Luiz Carlos Molion, Lourenço Carrasco, Denis Rosenfield, Professor Francisco Carlos, General Rocha Paiva, General Alberto Cardoso e o General Heleno.”