O general Augusto Heleno e o ministro Sergio Moro criticaram neste sábado (14), a reportagem da revista Época sobre Heloísa Wolf Bolsonaro, casada com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
No Twitter, o general Heleno disse que a reportagem é um claro exemplo de “desonestidade intelectual de parte da mídia”.
“Esse repórter e seus chefes coniventes deveriam rever os conceitos de ética e dignidade profissional”, disse o general.
O ministro Moro se posicionou citando o general heleno e afirmou que é “um grande defensor da liberdade de expressão e de imprensa”, mas que “a matéria em questão realmente ultrapassou certos limites éticos”, disse Moro
Na matéria intitulada “O coaching on-line de Heloísa Bolsonaro“, feita pelo jornalista João Paulo Saconi, o mesmo divulgou opiniões pessoais da esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O repórter fingiu ser cliente da psicóloga Heloísa Bolsonaro para produzir uma matéria em que revela o método de trabalho da profissional.
Sendo que o jornalista só revelou sua identidade ao fim de cinco sessões, quando ligou para Heloísa comunicando que havia gravado as sessões e que iria publicar a matéria.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou reportagem de jornalista da revista Época que fingiu ser um cliente da psicóloga Heloísa Bolsonaro.
IMPRENSA SEM LIMITES: sem se identificar, o jornalista João Paulo Saconi, Época / Globo, se passou por gay e fez sessões com minha nora Heloísa (psicóloga, esposa do Eduardo) e gravou tudo. O deveria ficar apenas entre os dois, por questão de ética, agora vem a público. pic.twitter.com/aWzxxcCcJk
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019
De acordo com a versão do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros que consta no site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o funcionário da revista não agiu de acordo com a “responsabilidade profissional do jornalista”.
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