GABINETE PARALELO X CONSELHEIROS: A manipulação da imprensa

A imprensa insiste em dizer que ao participar de reunião com médicos, conselheiros e assessores, o Presidente forma um “gabinete paralelo” .

O encontro divulgado nas redes sociais com Bolsonaro teve a participação do ex-ministro da Cidadania Osmar Terra, da médica Nise Yamaguchie  e do virologista Paolo Zanotto.

Além do vídeo, uma série de fotos do encontro podem ser encontradas no Flickr do Palácio do Planalto, sob o registro “Encontro com deputado Osmar Terra”.

O presidente expressou apenas o óbvio durante a reunião:

“Mesmo tendo aprovação científica lá fora, tem umas etapas para serem cumpridas aqui. Você não pode injetar qualquer coisa nas pessoas, muito menos obrigar”, disse Bolsonaro

Em nota, Osmar Terra afirmou que o chamado gabinete paralelo não passa de uma ficção política. Segundo ele, “a ciência não é seletiva ou exclusivista. O presidente da República, Jair Bolsonaro, pode e deve ouvir opiniões diversas para tomar as mais relevantes decisões pelo povo brasileiro. A reunião divulgada recentemente ocorreu com a presença de vários especialistas, e consta na agenda oficial do presidente como uma audiência comum à atividade política”.

O vídeo, que está no Facebook do presidente da República, está sendo utilizados por senadores como prova da criação delirante dos mesmo do tal “gabinete paralelo”.

“A prova definitiva da existência do gabinete paralelo que a CPI já investigava. Estou convocando o sr. Osmar Terra e o sr. Paolo Zanotto para comparecer à CPI da Covid”, anunciou o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues, pelas redes sociais.

O presidente da CPI, Omar Aziz, também se manifestou dizendo que o vídeo “confirma a tese do gabinete paralelo”. “E explica por que o ministro Pazuello dizia que a vacinação se iniciaria no dia D, na hora H. Ele esperava as determinações do ‘shadow cabinet’, o gabinete da morte”, criticou.

Ontem, Randolfe informou que na investigação da CPI descobriu-se que o governo “ignorou” 53 e-mails da farmacêutica Pfizer.

Conforme o vice-presidente da CPI, a última mensagem é de 2 de dezembro. “É um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil”, relatou pelas redes sociais.

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